quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

A Seleção - Resenha

A Seleção

Sinopse: "Para trinta e cinco raparigas a seleção é a oportunidade de uma vida.
É a possibilidade de escaparem de um destino que lhes está traçado desde o nascimento, de se perderem num mundo de vestidos cintilantes e joias de valor inestimável, de viverem num palácio e competirem pelo coração do belo Príncipe Maxon.
No entanto, para America Singer, ser selecionada é um pesadelo. Terá de virar as costas ao seu amor secreto por Aspen, que pertence a uma casta abaixo da sua, deixar a sua família para entrar numa competição feroz por uma coroa que não deseja, e viver num palácio constantemente ameaçado pelos ataques violentos dos rebeldes.
Mas é então que America conhece o Príncipe Maxon. Pouco a pouco, começa a questionar todos os planos que definiu para si mesma e percebe que a vida com que sempre sonhou pode não ter comparação com o futuro que nunca imaginou."
Nome do livro: A Seleção
Nome da Autora: Kiera Cass
Editora: Marcador
Número de páginas: 288 páginas
Resenha: Que posso dizer deste livro? Eu estou simplesmente apaixonada por este livro. Sério, e só de pensar que cá em portugal ainda não há data de lançamento da Elite dá-me vontade de chorar.
Eu literalmente devorei cada palavra do livro, como já não fazia à muito tempo. Não podia ter acabado as minhas leituras de 2014 com um livro melhor que este, sem dúvida.
O livro segue a América, uma rapariga da casta cinco. Que é isso das castas perguntam vocês? As castas eram os grupos em que a sociedade estava dividida. A casta um correspondia à realeza, a casta dois, três e quatro eram onde estavam os ricos e da casta cinco para a oito estavam os mais pobres.
Este livro passasse no futuro, já depois da 4ª Guerra Mundial em que se formou o reino de Illéa. Neste reino, faz-se um concurso para decidir com quem o príncipe vai casar. E no meio de tanta gente, a América é uma das 35 escolhidas. O problema é, ela namora com um rapaz, Aspen, que ela realmente ama e com quem se quer casar, mas ele é de uma casta inferior e isso nunca seria aceite, além disso ela sabe que a família precisa do dinheiro que ganharia ao participar. Então ela mudasse para o castelo para concorrer pelo coração do príncipe. Mas ela não está lá para ganhar, ela está lá para dar uma certa estabilidade monetária à família, só que no meio de tudo isto, ela acaba por criar uma grande amizade com o príncipe e percebe que esteve enganada sobre ele o tempo todo. Mas o Aspen não desaparece da vida dela assim tão depressa.
Uma coisa que me surpreendeu muito foi a forma leve como a autora escrever as palavras, ela escreve de uma forma tão simples e tão boa de compreender que eu li o livro em menos de 48 horas, muito menos. E houveram alturas em que eu estava a tremer de emoção por causa da América, sério, eu sentia como se estivesse cheia de frio.
Quanto à história em si, eu adorei a América. Gostei muito do Maxon e adorei a história deles. Mas odiei o Aspen. Ok, talvez o facto de eu ser completamente team Maxon ajude, mas eu não gostei dele. Quer dizer, se ele começar uma relação com outra pessoa eu vou realmente gostar dele porque já não vai ter nada a ver com a América, mas até lá não dá.
E vejam bem esta capa, não é das coisas mais lindas que já viram? Porque para mim é. Estive a ver as capas da série, e esta e a do "A Escolha", terceiro livro, são as minhas favoritas. A que gosto menos é da segunda, "A Elite", e gosto também de "A Herdeira", que é meio que uma continuação.
Apesar de tudo eu estou completamente apaixonada pela história e não vejo a hora de ler o próximo.
Boas leituras e bom ano novo :)

Quotes/Melhores momentos:

  • «Não podia imaginar um lugar mais seguro do que entre os braços do meu pai.» - Página 73
  • «Às vezes as pessoas não sabem como interpretar o silêncio, se como um sinal de confiança ou de medo. Elas olham para ti como se fosses um inseto, na esperança de que talvez te sintas assim.» - Página 99
  • «Ninguém abandona a sua família. Mantermos-nos unidos... é a única forma de sobrevivermos.» - Página 171
  • «Não era como em casa, onde todos notavam a minha tristeza e não faziam nada para me ajudar. Aqui, conseguia sentir que todos se preocupava comigo e com o que quer que fosse que me afligia e, em resposta, tratavam-me com extremo cuidado.» - Página 177

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