quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

A Princesa do Gelo - Resenha

A Princesa de Gelo

Sinopse: "De regresso à cidadezinha onde nasceu depois da morte dos pais, a escritora Erica Falk encontra uma comunidade à beira da tragédia. A morte da sua amiga de infância, Alex, é só o princípio do que está para vir. Com os pulsos cortados e o corpo mergulhado na água congelada da banheira, tudo leva a crer que Alex se suicidou.

Quando começa a escrever uma evocação da carismática Alex, Erica, que não a via desde a infância, vê-se de repente no centro dos acontecimentos. Ao mesmo tempo, Patrik Hedström, que investiga o caso, começa a perceber que as coisas nem sempre são o que parecem. Mas só quando ambos começam a trabalhar juntos é que vem ao de cima a verdade sobre aquela cidadezinha com um passado profundamente perturbador…"
Nome do Livro: A Princesa do Gelo
Nome do Autor: Camilla Läckberg
Editora: Dom Quixote
Número de Páginas: 399
Resenha: Este livro foi a minha estreia com esta tão conhecida autora. E não foi uma boa estreia. Porque eu não fiquei fã do livro. Eu achei que arrastei muito a leitura. O livro tinha algumas partes boas sim, mas a maior parte do tempo eu estava muito aborrecida.
O final é inesperado sim, e isso é bom, mas eu não gostei dele. Quanto à história em si, o livro acompanha Erica, uma escritora que quando regressa à sua cidade-natal, descobre que a sua melhor amiga de infância, Alex, morreu. Então o livro acompanha ela a envolver-se na história e a reencontrar pessoas do seu passado enquanto tenta descobrir o que realmente aconteceu. Até parece bom, não é? Pois, eu não gostei porque arrasta muito. Eu tive quase para parar de ler duas vezes. Mas já ia a meio e não gosto de deixar um livro a meio. Por sorte o livro até tem umas boas frases que estão apontadas embaixo.
A história não é má, mas, por exemplo, acho que o romance acontece depressa demais. Talvez vocês achem que não mas eu achei que sim. Foi tipo, já está e assim fica.
O final é completamente inesperado e disso eu gostei, mas... tem um senão, embora eu tenha gostado de o final ser inesperado, eu não gostei do final em si. Não achei que aquela personagem devia de ser o culpado, mas pronto, isso são opiniões.
No geral achei um livro um bocado maçante mas com um bom final. É que nem sei descrever bem o livro.
Boas leituras :)

Quotes/Melhores momentos:
  • «Digo-lhe, o dinheiro não faz a felicidade de ninguém.» - Página 22
  • «Ela era frágil. Não era uma pessoa corajosa. É necessária força interior para alguém decidir acabar com a própria vida. Ela não tinha esse tipo de força.» - Página 27
  • «A vida não tinha corrido como imaginaram para ambos, mas devotaria o resto dos seus dias a preservar o pouco que lhes restava.» - Página 32
  • «Lá fora, a vida decorria como era habitual, mas no interior daquele quarto o tempo parara.» - Página 33
  • «O laço entre ambos ainda existia. Nada mudara. Nada era diferente. Tinham sido feitos um para o outro.» - Página 65
  • «O tempo nunca significara nada quando estava com ela. Anos, duas ou semana fluíam como um todo.» - Página 65
  • «Agora não restava nada. O fogo tinha sido extinto há muito. Ele permaneceu nas cinzas e observou como a sua vida era levada, tapada por um cobertor amarelo de hospital. No fim do caminho não havia alternativa. Sempre estivera ciente disso, e agora chegara finalmente a hora. Desejara aquele momento. E abraçou-o. Ela tinha partido.» - Página 107
  • «Talvez o seu destino estivesse já escrito nas estrelas quando nasceu, talvez esse destino tivesse sido reescrito naquele malfadado dia.» - Página 146
  • «A única coisa que Anders podia fazer era fingir não ver a Morte. Ignorá-la até que desaparecesse. (...) Mas a Morte era uma companhia demasiado familiar para poder ser ignorada. Tinham-se conhecido há já muitos anos, e a relação entre ambos não se tornara mais agradável com o decorrer do tempo. Mesmo nos momentos mais feliz que partilhara com ela, a Morte tinha-se metido de permeio, insistente, importuna.» - Página 147
  • «Era estranha, a forma como emoções completamente opostas podiam combinar-se num sentimento absolutamente novo. O amor e o ódio transformavam-se em indiferença. A vingança e o perdão transformavam-se em determinação. A ternura e a amargura tornavam-se em sofrimento, um sofrimento tão grande que podia esmagar um homem.» - Página 195
  • «Há muito que morrera, mas os olhos dela ainda o atormentavam sempre que o terror causado pelo álcool disparava.» - Página 234
  • «A imagem dos olhos plenos de ódio dela ainda permanecia na sua mente. Naqueles olhos não havia perdão.» - Página 273
  • «Não era natural um filho morrer antes dos pais, e era por isso que lhe custava tanto imaginar essa possibilidade.» - Página 274

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