sábado, 26 de abril de 2014

The Fault In Our Stars (A Culpa é das Estrelas) - Resenha

The Fault In Our Stars 
(A Culpa é das Estrelas)
Sinopse: "Apesar do milagre da medicina que fez diminuir o tumor que a atacara há alguns anos, Hazel nunca tinha conhecido outra situação que não a de doente terminal, sendo o capítulo final da sua vida parte integrada do seu diagnóstico. Mas com a chegada repentina ao Grupo de Apoio aos Miúdos com Cancro de uma atraente reviravolta de seu nome Augustus Waters, a história de Hazel vê-se agora prestes a ser completamente rescrita."
Nome do Livro: The Fault In Our Stars (A Culpa é das estrelas)
Nome do Autor: John Green
Resenha: Antes de tudo devo dizer que o John Green conseguiu colocar num só livro um pouco de tudo: um romance incrível e apaixonante, muito drama mas sem se tornar ridículo, muita comédia, um pouco de humor negro e uma nova perspectiva para as pessoas que lêem o livro. 
Não vou dizer que o livro não é um bocado pesado para quem é instável emocionalmente, porque o livro é, mesmo que saibamos que retrata a cruel realidade. 
No livro nós seguimos a vida de Hazel, uma paciente com cancro nos pulmões, que se encontra com Augustus, um rapaz de 17 anos com uma perna falsa. Augustus apaixona-se por Hazel e, esta é uma das coisas que mais amo neste livro, ele tem uma forma incrível de o mostrar e diz que a ama sem problemas nenhuns, sendo direto, sem redeios, simplesmente a verdade. E o romance entre eles é só das coisas mais fofas de sempre. 
Depois existe o Isaac, e oh como eu amo esta personagem. Isaac é o amigo dos dois que ficou cego e que tem um humor incrível. Foi através de esta personagem que o autor conseguiu me fazer rir mais. Isaac é tão cheio de vida, é tão humorístico, é tão fofo, nem sei, só me apetece conhecê-lo.
O autor demonstra um bocado de humor negro, mostrando que os próprios doentes sentem-se mais à vontade a fazer piadas sobre a situação do que as pessoas ao verem pessoas assim.
Já tinha ouvido falar muitas vezes deste livro, e na verdade já me tinham dito o final, talvez por isso ele não me tocou tanto como ao resto das pessoas. Mas termina com uma carta que simplesmente me partiu o coração de imensas formas.
O livro é mesmo muito bom e vai sair agora um filme que espero/parece-me que seja tão bom como o livro.
É dos livros que eu mais recomendo, sem dúvida nenhuma.
Este livro tem frases e momentos muito bons e copiei-as para a lista que vem a seguir. Mas, como eu li o livro em inglês, achei melhor dar-vos as frases em original e depois a tradução à frente:

Quotes/Best moments:

  • «There will come a time when all of us are dead. All of us. There will come a time when there are no human beings remaining to remember that anyone ever existed or that our species ever did anything. There will be no one left to remeber Aristotle or Cleopatra, let alone you. Everything that we did and built and wrote and thought and discovered will be forgotten and all of this will have been for naught» (Vai chegar uma altura em que vamos estar todos mortos. Todos nós. Vai chegar uma altura em que não vai haver seres humanos para se lembrarem que qualquer pessoa já existiu ou que a nossa espécie alguma vez fez alguma coisa. Não vai sobrar ninguém para se lembrar de Aristóteles ou Cleópatra. Tudo o que fizemos e construímos e escrevemos e pensámos e descobrimos vai ser esquecido e tudo isto vai ser por nada.)
  • About cigarettes: «The don't kill you unless you light them - he said as Mom arrived at the curb. - And I've never lit one. It's a metaphor, see: You put the killing thing right between your teeth, but you don't give it the power to do its killing» (Sobre os cigarros: Eles não te matam a não ser que tu os acendas - ele disse enquanto que a mãe chegava à curva - E eu nunca acendi um. É uma metáfora, vê: Tu pois a coisa que mata mesmo no meio dos teus dentes, mas não lhe dás o poder para te matar.)
  • «-But you don't even have my number - he said. / -I strongly suspect you wrote it in the book. - He broke out into that goofy smile. - And you say we don't know each other.» (-Mas tu nem sequer tens o meu número - ele disse. / -Eu suspeito fortemente que tu o escreveste neste livro. - Ele começou a fazer aquele sorriso amoroso. - E tu dizes que nós não nos conhecemos um ao outro.)
  • «That's the thing about pain - Augustus said, and then glaced back at me - It demands to be felt» (Essa é a coisa sobre a dor - Augustus disse, e sorriu de volta para mim - Foi feita para ser sentida.)
  • «It would be a privilege to have my heart broken by you» (Seria um privilégio ter o meu coração partido por ti)
  • «Some infinities are bigger than other infinities» (Alguns infinitos são maiores do que outros infinitos.)
  • «I cannot tell you how thankful I am for our little infinity. I wouldn't trade it for the world. You gave me a forever within the numbered days, and I'm grateful» (Eu não te consigo dizer o quão agradecida eu estou por este pequeno infinito. Eu não o trocaria pelo mundo. Tu deste-me um para sempre em um número de dias, e eu estou agradecida.)
  • «Nothing gold can stay» (Nada dourado pode permanecer.)
  • «The marks humans leave are too often scars.» (As marcas que os humanos deixam são muitas vezes cicatrizes.)
Trailer da adaptação do livro para o cinema:



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